[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female” buttontext=”Clique para ouvir este Post”]
Os alertas sobre o novo coronavírus estão aumentando pelo mundo, aqui no Brasil já foram confirmados 234 casos de contaminação pelo vírus Sars-Cov-2, e há outros 2.064 casos suspeitos aguardando resultado de exames. A principal recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) neste momento é que a população atue na prevenção contra a disseminação do COVID-19, como é chamado o vírus.
Empresas são um dos focos da OMS. Um relatório divulgado pelo órgão apresentou protocolos a serem seguidos no ambiente de trabalho para evitar que a doença se espalhe. Higiene é o principal deles, já que o vírus pode infectar superfícies e objetos. Vale ressaltar que as medidas devem ser tomadas mesmo que não haja notificação de suspeitas ou casos confirmados da doença nas cidades em que a empresa atua.
Confira as recomendações:
Certifique-se de que as superfícies estejam sempre limpas e higienizadas
Uma das principais formas de disseminação do coronavírus é o contato com superfícies infectadas. Objetos como mouses, teclados, telefones e até mesmo mesas devem ser limpos com desinfetantes antissépticos regularmente.
Incentive os funcionários a lavar as mãos
Seja por meio de alertas na comunicação interna ou cartazes espalhados pelos ambientes. O simples ato de lavar as mãos evita a transmissão do vírus. Atente-se para manter os banheiros sempre abastecidos com sabonete.
Além disso, espalhar postos de álcool em gel pela empresa é outra forma de matar o vírus e evitar o contágio.
Garanta a higiene respiratória dos colaboradores
Disponibilize máscaras e lenços àqueles que apresentarem sintomas como coriza e tosse. A OMS recomenda que sejam usadas máscaras comuns, em vez das chamadas N95. Garanta que o descarte desses materiais seja feito em lixos fechados com tampa.
Seu funcionário apresentou algum sintoma? É melhor que ele fique em casa
Caso o profissional tenha sintomas como tosse e febre a partir de 37,3° C, é recomendável que faça home office.
A OMS também indica que aqueles que estiverem usando remédios à base de paracetamol, ibuprofeno ou aspirina não compareçam ao local de trabalho. Esses medicamentos podem mascarar os reais sintomas de infecção pelo vírus.
Atenção à viagens
Pondere os riscos e os benefícios de enviar funcionários a áreas de risco da doença. Se os colaboradores tiverem de viajar a locais com casos confirmados de infecção pelo COVID-19, certifique-se de que estejam bem informados sobre a prevenção e os sintomas da doença. Incentive também que levem pequenos frascos de álcool em gel – em quantidades e tamanhos permitidos pelas companhias aéreas.
Evite enviar as pessoas mais vulneráveis: os que sofrem de doenças cardíacas e respiratórias e diabetes, por exemplo, estão mais suscetíveis a infecções e possíveis complicações de saúde.
Aos que já estiverem viajando, recomende que lavem as mãos com frequência e mantenham distância de pelo menos um metro de pessoas que apresentarem sintomas como tosse e espirros. Além disso, incentive que sigam as recomendações locais sobre a doença.
Quando o funcionário retornar de uma viagem, peça que monitore a saúde durante 14 dias – o tempo de incubação do vírus –, checando a temperatura corporal pelo menos duas vezes ao dia. Se surgirem sintomas como febre, tosse e dificuldades para respirar, a OMS recomenda não sair de casa e permanecer em isolamento.
Antes de visitar um posto médico, é indicado que a pessoa telefone para um departamento público de saúde informando detalhes sobre os sintomas e sobre a viagem.
Pegue pesado na comunicação
Informe os funcionários e lembre-os a todo momento sobre o protocolo a ser seguido. Invista em cartazes, treinamentos e e-mails. Tudo é válido para informar.
Elabore um plano de contingência
Em caso de um possível surto de coronavírus, elabore um plano de negócios para que sua empresa atue em um cenário com menos funcionários. Forneça suporte àqueles que forem infectados ou pelo menos indique locais na comunidade onde possam buscar apoio.
Para pequenas e médias empresas, a OMS pede que entrem em contato com órgãos e departamentos de saúde locais para obter suporte na elaboração do plano.
Gostou da matéria? Confira nossos outros conteúdos!
[/responsivevoice]
Conteúdo via Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios